30.6.09
28.6.09
dia da cidade: o estado do sítio
Aquando da comemoração do 36º aniversário da elevação a cidade, o Jornal de Espinho convidou algumas personalidades a escrever sobre (o estado de) Espinho. O resultado foi o que se segue. Os sublinhados nos excertos são meus. A tristeza de concordar com todos eles também. aa
Ignorar o definhamento estrutural do nosso comércio numa terra de forte pendor terciário. Pior: agravar e acelerar o seu perecimento com opções erradas e incrivelmente mal laneadas – veja-se, por exemplo, a chamada requalificação urbana. Descuidar e menosprezar a limpeza e o asseio dos espaços públicos. Descurar, em particular, as zonas de costa. Desperdiçar a localização geoestratégica, a facilidade de mobilidade rodoviária, ferroviária, marítima e aeroportuária. Desaproveitar o potencial da praia e do mar, da riqueza gastronómica, do casino, do golfe, do ténis. Enfim… Trinta e seis anos depois de passarmos de vila a cidade, estamos a perder qualidade de vida. Luís Montenegro
o FACE, a luz ao fundo do túnel ou a bronca
JN
27.6.09
dia da cidade, o FACE ou a luz ao fundo do túnel
JN
(via e-mail,
por Filipe Martins)
aa
20.6.09
dia da cidade
A 13 de Novembro de 2008, 113 de 154 professores da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida, em plenário, aprovam uma moção de suspensão do modelo de avaliação do desempenho docente, aprovado pelo Decreto Regulamentar 2/2008 de 10 de Janeiro. Neste sentido,
"decidem suspender todos os actos referentes ao actual processo de avaliação
de desempenho docente, em particular:
a. Não apresentando qualquer proposta de objectivos individuais;
b. Não preenchendo qualquer ficha ou grelha relativa ao processo;
c. Não elaborando quaisquer documentos especificamente orientados para este processo."
Nelson, apontas a derrota nas eleições para o afastamento da Directora da Gomes de Almeida das sumptuosas comemorações do dia da cidade. Não sei. Mas prefiro acreditar nesse argumento do que na oposição às políticas da Senhora Ministra que, segundo sei, as restantes escolas têm apoiado - e de que maneira! Desconfio que Espinho foi o concelho mais visitado pelo Ministério da Educação em toda a legislatura. Uma vez que a naturalidade deixou de ser requisito, o que desde logo não se compreende, acreditemos que o critério de atribuição das medalhas foi o trabalho realizado, sob pena desta desconsideração ser um caso manifesto de censura, a lembrar tempos que todos preferimos esquecer.
aa
19.6.09
mea culpa
Apesar de tudo, tenho-me mantido, evidentemente, informado sobre o que se passa em Espinho, acompanhado as novidades nos mais diversos quadrantes e gostaria, na semana em que a cidade celebrou 36 anos de vida, de tecer alguns comentários sobre o que observei no dia das comemorações:
Pavilhão de Anta: A obra estava pronta desde Julho do ano passado. A inauguração foi na última terça-feira e nas últimas semanas foi ver um arreliador contra relógio, numa das vias de principal acesso a Anta para concluir uma ligação eléctrica que já devia há muito ter sido feita. Timings à parte, fica a questão no ar: para que vai servir o pavilhão? A ver vamos....
FACE: Uma obra megalómana, útil a Espinho quiçá no ano 2000, aparentemente inútil no ano de 2009. A cerimónia de abertura deu raia da grossa, o que para mim não foi nenhuma novidade, uma vez que o arquitecto Nuno Lacerda já me tinha confidenciado que não havido sido tido nem achado sobre os novos rumos que o seu projecto ia tomando.
Sessão Solene no Multimeios: Um interminável bocejo que teve como cereja em cima do bolo, a grandiosa geminação com o Limoeiro do Norte. Nota positiva: a atribuição das medalhas de mérito às directoras das Escolas Secundárias de Espinho, no entanto faltou a mesma distinção à directora da Gomes de Almeida!!! Será que o facto da ex-presidente do conselho executivo da escola ter perdido as eleições para a direcção, apagou todo o trabalho que desenvolveu nos anos em que esteve à frente da instituição?
Saltaram à vista inúmeras interrogações ao longo do dia mas saltou à vista sobretudo a forma provinciana como estas coisas são tratadas em Espinho. Depois ficou a eterna promessa de mais obra, sem se perceber que “mais” não é sinónimo de “melhor”. Mais inquietante ainda é a forma como José Mota diz que as obras fazem-se quando se pode, referindo-se aos evidentes atrasos com que as mesmas foram inauguradas. Tem sido essa a sina de Espinho: faz-se quando se pode....e a maior parte das vezes faz-se mal!
18.6.09
tiques de grande cidade VII
Shopping no lugar de antiga fábrica de cordas
A antiga fábrica de cordas Corfi, de Espinho, poderá vir a dar lugar ao primeiro shopping do concelho. O projecto está ainda a ser analisado pela Câmara, mas já se ouvem vozes de contestação por parte de comerciantes.
A emblemática fábrica da família Violas, a mesma dos casinos Solverde, está localizada na Avenida 24. E, segundo o presidente da Câmara, José Mota, o projecto que está agora em cima da mesa contempla, para aquele local, um hipermercado, várias salas de cinema, uma praça da alimentação, um parque de estacionamento e a garantia da presença das mais importantes marcas.
aa