24.4.10

como? final?! onde?!!!


Amanhã tem lugar no pavilhão do Sp. Espinho aquele que será, porventura, o acontecimento desportivo do ano na cidade. Agora, será de mim ou ninguém reparou nisso em toda a cidade? Não se vê uma única acção de promoção ao jogo, um anúncio em rádios, jornais ou sites, um cartaz público, um vídeo no famoso ecrã gigante em frente à câmara, sei lá...uma porra qualquer que publicite o espectáculo! Até pelo facto de ser a última final nos próximos anos se deveria levar o assunto em consideração...




23.4.10

sugestão


O Passageiro do Expresso,

de José Rodrigues Miguéis

1960



Adaptação da Oficina de Teatro de Espinho (OTE)

no dia 23 de Abril no Auditório da Junta de Freguesia de Espinho
no âmbito do Tucá Tulá'10

tucá tulá'10 abril/maio

22.4.10

portagens

Autarquias preparam recurso à Justiça

O ministro Teixeira dos Santos convocou os autarcas para debater as portagens da A29. Até aqui tudo bem, não fosse o facto de a convocatória ter chegado no mesmo dia em que anunciou publicamente a introdução das mesmas. Um pequeno detalhe. Aproveitam para deixar no cidade aos quadradinhos a vossa posição sobre o assunto.

clube de aldeia

SC Espinho-Benfica regressa ao Pavilhão Moreira da Costa Jr

Já o tenho dito e repito: o Sp. Espinho é um clube provinciano. O truque baixo de alterar o pavilhão à última hora é revelador de uma postura imprópria para um campeão nacional.
NS

17.4.10

ups...não é que o verniz estalou mesmo!

Há praticamente um ano atrás deixei aqui um comentário sobre uma possível decadência do Voleibol do Sp. Espinho. O título e as alcavalas políticas que se seguiram, camuflaram o mau estar e a razia financeira que havia na secção. Agora, após a derrota comprometedora em Lisboa, o verniz estalou mesmo. O capitão já anunciou que se ia retirar e, como o plantel girava em torno dele, seguir-se-ão todos os outros! Convenhamos que timing foi miserável, mas Miguel Maia lá terá as suas razões. Agora, será a vez dos responsáveis da secção virem a terreiro justificar os ordenados chorudos e as viagens a Cuba para contratar jogadores para o Benfica...
NS

sábado [24]: encher a nave e ganhar

volei no sce: fim à vista?

miguel maia: "o meu futuro não passa pelo sce"

14.4.10

sigue sigue

"Façam coisas, deixem-se de conversas"
À custa da Defesa de Espinho, toda a gente ficou a conhecer a afirmação supra citada e o seu autor. Ora, numa coisa José Mota tem razão: deixar a conversa de lado e trabalhar. Isto porque falar repetidamente da mesma coisa, do "buraco" financeiro, das dívidas de milhões e dos contratos ruinosos só vem dar ainda mais relevo à gestão miserável do seu mandato enquanto presidente de Câmara. E depois, claro está, façam coisas e, sobretudo, arranjem as mal feitas. São tantas que pode durar quatro anos de trabalho!

13.4.10

diga lá outra vez?!



"Fomos nós que enterramos a linha-férrea, em mil metros, e somos nós que estamos à espera que construam os tais 500 metros para cada lado e que requalifiquem o que está em cima"


Entre os muitos "fomos nós", este foi o que mais me ressoou no ouvido do discurso de José Mota. Fomos nós isto, fomos nós aquilo, fomos nós que fizemos coisas importantes em 16 anos. Como diria uma querida amiga: "bla, bla, bla, bla". Conversa fiada e afiada do nosso EX, agora com o desplante de pedir contas a um executivo com cinco meses de vida e de pedir - pasme-se!!! - que corriga a obra do século, a menina dos seus olhos, o borrão urbanístico que ele criou na zona nobre da cidade!
Mota incidiu ainda o discurso nas supostas marginalizações de "quadros" da Câmara. Referir-se-ia a "quadros" como o senhor que registou 25 horas extraordinárias, ou a um outro "quadro" muito pouco católico, cujas ramificações sicilianas povoaram o organigrama do município - e não só! - de outros "quadros" profundamente competentes e, sobretudo, de elevada confiança como uma familiar directa que desviou dinheiro da autarquia. Tachos foi coisa que nunca faltou, graças a deus, ao executivo de José Mota e aos seus camaradas, mas cobrar agora os tachos já criados pelo PSD demonstra muito do seu carácter.

11.4.10

voleibol: campeão derrotado em casa

O SCE perdeu hoje o primeiro jogo do playoff contra o SLB, por 3-2, com os parciais 26-24, 26-24, 23-25, 19-25 e 15-9.

5.4.10

uma desassociação comercial


Na semana em que andou tudo à batatada na Associação Comercial de Espinho (ACE), lembrei-me das dezenas de conversas que mantive com comerciantes de Espinho. Nenhum me deu opinião positiva da referida Associação, nem sequer posso transcrever aqui os comentários dirigidos ao responsável da dita. Todos criticaram a promiscuidade entre a ACE e a Câmara Municipal e o desleixo com a mesma se demitiu da defesa dos interesses dos associados.
Não será coincidência, seguramente, o facto da vigência da actual direcção da ACE coincidir com o declínio do comércio tradicional. Fizeram-se obras ruinosas, deram-se subsídios aos amigos, criou-se a fantochada da festa da cerveja e vetou-se a entrada de grupos privados como a Inditex em Espinho. Factos muito graves e que só revelam a urgência de arrumar aquela casa. De uma vez por todas e sem pancadaria.

1.4.10

proteger, provocar e servir

Deve ser o lema da PSP, em Espinho e no resto do país! Acabei de ser multado, daí o comentário ressabiado, mas atente-se na surrealidade do acontecimento:

Num cruzamento o carro da polícia, em mais uma das suas passeatas pelo centro da cidade, vê-me a falar ao telemóvel. Vem a farejar-me pela rua 7 abaixo, eu mantenho o meu percurso habitual mas eles mudam de direcção e acompanham-me (no fundo perseguem-me, mas uso o eufemismo que fica melhor). Na rua 9, mandam-me parar, finalmente.

Agora o diálogo:
- "Boa tarde, documentos pessoais e da viatura" (clássico)
- Dez minutos depois do golpezinho de teatro dos documentos, vem a totalmente inesperada afirmação: "Pois é, Nelson, vou ter de lhe autuar por causa do telemóvel. Tem alguma coisa a dizer em sua defesa?".
- "Não, foi uma distracção", respondo.
- "Ééééé, mas estas distracções pagam-se caras, sabe..."
- Mais dez minutos e: "Vai ter e pagar 120 euros. Paga agora ou fico-lhe com os documentos e paga na esquadra?"
- "Como pode imaginar não tenho 120 euros comigo".
- Segue-me mais 15 minutos para fazer um auto idiota.
-Depois a tirada final e cereja no topo do bolo: "Nelson, para a próxima desejo-lhe melhor sorte"
- Eu rio-me, mas apetecia-me expelir-lhe na cara (queria dizer escarrar, mas uso o eufemismo).

Ora isto levanta várias interpretações como é evidente. Primeiro o homem deseja-me sorte, como se a aplicação de uma lei fosse uma questão de sorte, de azar, de ver ou não ver, de conhecer ou não conhecer. Eu ali tive um azar do caraças, que é como toda a gente sabe o principal critério para em Portugal se autuar alguém. Depois a farsa inicial de pedir documentos quando ele, como eu, como toda a gente, sabia que ele vinha ali ganhar o dia com uma multa de 120 preciosos euros.
Não me alongo muito mais, para além de dizer que episódios como este só envergonham a PSP e faz as pessoas sentirem mais repulsa pela sua falsa autoridade e falso serviço público. Em Espinho já não é primeiro caso que me acontece do mesmo género, mas todo o santo o dia os vejo a fazer os mesmo giros e as mesmas rondas e as mesmas vigilâncias. O seu perverso sentido de humor até já lhes fez ligarem-me numa véspera de Natal a propósito de um auto de roubo - às 5 da manhã! Sim, leram bem, 5 da manhã de uma véspera de Natal. Toda a gente sabe que a essa hora e nesse dia em específico ocorrem graves problemas burocráticos com a PSP. Daqui deixo um desabafo, se se deixassem de provocar, humilhar e brincar com as pessoas que lhes pagam o salário faziam o melhor serviço público que alguma vez prestaram.
NS

plano de pormaior

A revisão da revisão do PDM é uma medida avisada. Por várias razões.
Em primeiro lugar, as freguesias de Espinho não podem manter traços de ruralidade próprios dos anos 50 e 60. Basta ir a freguesias limítriofes como S. Felix da Marinha, Esmoriz, Paços de Brandão, etc. e compará-las com Silvalde e Anta, já para não falar do aboluto miserabilismo de Guetim e Paramos.
O núcleo central de Espinho deve manter uma cércea de construção moderada - salvo erro de três andares - no entanto, é imperioso que à sua volta nasçam - sem com isto defender a construção de "torres" - núcleos urbanos com construção em altura, baixando os preços especulativos que fazem de Espinho uma das cidades com habitação mais cara do Grande Porto.
Uma última observação para falar da habitação clandestina. Trata-se de uma calamidade em Espinho e a revisão do PDM proposta, identificava e muito bem como prioridade a retirada de alguns núcleos de clandestinos, como prioritária. No entanto, a mesma revisão e por via das restrições à construção (especialmente nas freguesias) favorecia o aparecimento de habitações ilegais, porque ninguém estava para suportar costruir uma moradia com 25 metros de frente e 1500 metros quadrados de área.
A revisão da revisão é avisada, como referi no início, mas urgente. Espinho não pode estar mais dez anos à espera de um novo documento sob pena de adiar o seu desenvolvimento.