1.4.10

plano de pormaior

A revisão da revisão do PDM é uma medida avisada. Por várias razões.
Em primeiro lugar, as freguesias de Espinho não podem manter traços de ruralidade próprios dos anos 50 e 60. Basta ir a freguesias limítriofes como S. Felix da Marinha, Esmoriz, Paços de Brandão, etc. e compará-las com Silvalde e Anta, já para não falar do aboluto miserabilismo de Guetim e Paramos.
O núcleo central de Espinho deve manter uma cércea de construção moderada - salvo erro de três andares - no entanto, é imperioso que à sua volta nasçam - sem com isto defender a construção de "torres" - núcleos urbanos com construção em altura, baixando os preços especulativos que fazem de Espinho uma das cidades com habitação mais cara do Grande Porto.
Uma última observação para falar da habitação clandestina. Trata-se de uma calamidade em Espinho e a revisão do PDM proposta, identificava e muito bem como prioridade a retirada de alguns núcleos de clandestinos, como prioritária. No entanto, a mesma revisão e por via das restrições à construção (especialmente nas freguesias) favorecia o aparecimento de habitações ilegais, porque ninguém estava para suportar costruir uma moradia com 25 metros de frente e 1500 metros quadrados de área.
A revisão da revisão é avisada, como referi no início, mas urgente. Espinho não pode estar mais dez anos à espera de um novo documento sob pena de adiar o seu desenvolvimento.

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