13.4.10

diga lá outra vez?!



"Fomos nós que enterramos a linha-férrea, em mil metros, e somos nós que estamos à espera que construam os tais 500 metros para cada lado e que requalifiquem o que está em cima"


Entre os muitos "fomos nós", este foi o que mais me ressoou no ouvido do discurso de José Mota. Fomos nós isto, fomos nós aquilo, fomos nós que fizemos coisas importantes em 16 anos. Como diria uma querida amiga: "bla, bla, bla, bla". Conversa fiada e afiada do nosso EX, agora com o desplante de pedir contas a um executivo com cinco meses de vida e de pedir - pasme-se!!! - que corriga a obra do século, a menina dos seus olhos, o borrão urbanístico que ele criou na zona nobre da cidade!
Mota incidiu ainda o discurso nas supostas marginalizações de "quadros" da Câmara. Referir-se-ia a "quadros" como o senhor que registou 25 horas extraordinárias, ou a um outro "quadro" muito pouco católico, cujas ramificações sicilianas povoaram o organigrama do município - e não só! - de outros "quadros" profundamente competentes e, sobretudo, de elevada confiança como uma familiar directa que desviou dinheiro da autarquia. Tachos foi coisa que nunca faltou, graças a deus, ao executivo de José Mota e aos seus camaradas, mas cobrar agora os tachos já criados pelo PSD demonstra muito do seu carácter.

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