19.6.09

mea culpa

Antes de mais, o meu sincero mea culpa pelo facto do CIDADE AOS QUADRADINHOS estar a perder alguma dinâmica e de, eu próprio, me ter afastado dos comentários nos últimos meses. Ao contrário de Espinho, nunca pretendemos que o blogue estagnasse no tempo, perdesse poder de intervenção e de militância, baixasse o seu nível de motivação. No entanto, outros imperativos profissionais e pessoais têm-me impedido de prestar o meu devido contributo.
Apesar de tudo, tenho-me mantido, evidentemente, informado sobre o que se passa em Espinho, acompanhado as novidades nos mais diversos quadrantes e gostaria, na semana em que a cidade celebrou 36 anos de vida, de tecer alguns comentários sobre o que observei no dia das comemorações:

Pavilhão de Anta: A obra estava pronta desde Julho do ano passado. A inauguração foi na última terça-feira e nas últimas semanas foi ver um arreliador contra relógio, numa das vias de principal acesso a Anta para concluir uma ligação eléctrica que já devia há muito ter sido feita. Timings à parte, fica a questão no ar: para que vai servir o pavilhão? A ver vamos....

FACE: Uma obra megalómana, útil a Espinho quiçá no ano 2000, aparentemente inútil no ano de 2009. A cerimónia de abertura deu raia da grossa, o que para mim não foi nenhuma novidade, uma vez que o arquitecto Nuno Lacerda já me tinha confidenciado que não havido sido tido nem achado sobre os novos rumos que o seu projecto ia tomando.

Sessão Solene no Multimeios: Um interminável bocejo que teve como cereja em cima do bolo, a grandiosa geminação com o Limoeiro do Norte. Nota positiva: a atribuição das medalhas de mérito às directoras das Escolas Secundárias de Espinho, no entanto faltou a mesma distinção à directora da Gomes de Almeida!!! Será que o facto da ex-presidente do conselho executivo da escola ter perdido as eleições para a direcção, apagou todo o trabalho que desenvolveu nos anos em que esteve à frente da instituição?

Saltaram à vista inúmeras interrogações ao longo do dia mas saltou à vista sobretudo a forma provinciana como estas coisas são tratadas em Espinho. Depois ficou a eterna promessa de mais obra, sem se perceber que “mais” não é sinónimo de “melhor”. Mais inquietante ainda é a forma como José Mota diz que as obras fazem-se quando se pode, referindo-se aos evidentes atrasos com que as mesmas foram inauguradas. Tem sido essa a sina de Espinho: faz-se quando se pode....e a maior parte das vezes faz-se mal!

1 comentário:

Unknown disse...

faz-se mal ou não se faz.