18.11.08

Um novo conceito de complexo desportivo

O famigerado estádio e toda a lengalenga que o envolve, continuam a despertar a minha atenção, pelo que apresento, desde já, sinceras desculpas aos leitores menos empolgados com o tema. Não posso, no entanto, negligenciar uma nova contradição no discurso dos dirigentes do S.C. Espinho, em particular do seu presidente, Rodrigo dos Santos, sobre esta questão. Ora, muito recentemente, chamei aqui a atenção para um pormenor de grande importância relativamente à construção do estádio: o facto de ele não contemplar, no seu projecto inicial, a criação de campos de treino relvados para as camadas jovens e de um pavilhão para as modalidades.
O presidente do SCE, porém, na cerimónia solene de comemoração dos 94 anos do clube, falou, uma vez mais em "complexo desportivo", bem como a presidente da assembleia-geral, Graça Guedes, que afirma, peremptoriamente, que a construção do dito complexo "não é uma utopia". O que ninguém explica a estes dirigentes é que um "complexo desportivo" não é o mesmo que um "estádio" e que uma casa não se começa a construir pelo telhado. Num clube que necessita de reedificar as suas bases para o futuro, o mais importante não é criar estádios, mas sim estruturas polivalentes que sirvam todas as modalidades do clube, nos seus diferentes escalões.

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