5.7.09

dia da cidade: o estado do sítio II

Começo por lançar não um mas, os dois sapatos, a quem mandou pintar de Vermelho aquele mamarracho, perdão, aquele edifício na Mata! Se pretendem que seja património da cidade, aquele Vermelho é uma autêntica aberração não só para o zona que o rodeia mas, também, para uma cidade inteira a quem um dia alguém baptizou de “Rainha da Costa Verde”!... (...) Também lanço o sapato ao responsável, ou responsáveis, do emparedamento de todos aqueles espinhenses que a Sul e a Norte da cidade se viram como que enjaulados na sua própria casa. (...) Ainda lanço um sapato a quem inventou construir aquela estrutura nos terrenos afectos ao parque! Nada contra uma Biblioteca… outra coisa que fosse, não interessa… ali, naquele local, não, nunca, jamais devia acontecer um implante daqueles. Por vários motivos mas, o que mais me incomoda, é o «assalto» que se continua a fazer ao único espaço verde que há… que havia… no interior da cidade. Resultado: Espinho fica mais afunilado e, obviamente, com menos qualidade de vida. Henrique Sá Couto



Espinho está em declínio com a perda da indústria tradicional, da praia, lazer e até da importância como interface de transportes. (...) Há hoje uma enorme diferença de equipamentos entre a Freguesia de Espinho e o resto do Concelho.Construíram-se equipamentos sem sustentabilidade e autênticos monstros sorvedores de dinheiro necessário ao desenvolvimento equilibrado de Espinho. Da Nave não se conhece um único cêntimo de receita. Não são apresentadas contas. O Multimeios é um desastre de gestão e uma máquina de despesa para a Câmara. A Brandão Gomes, nem sequer se sabe para que serve. (...) O gasto mais criticável em que se comprometeram as contrapartidas do jogo foi o enterramento da linha. Do ponto de vista urbanístico é um erro ter separado ruas por muros. Do ponto de vista ambiental é asneira. Do ponto de vista do crescimento do Concelho é um erro, já que este se faz para Anta e não para o mar. E o pior de tudo é o crime do ponto de vista social que divide a cidade e as freguesias. António Regedor



Não me parece que o futuro da expansão de Espinho se deva restringir a zonas de vivendas para empresários ou quadros superiores (tipo Miramar), pois uma cidade para sobreviver e alimentar as suas actividades económicas precisa de uma certa massa crítica, preferencialmente mais rejuvenescida, e já vimos caminhando perigosamente para os mínimos em ambos. (...) Espinho tem mar e um casino. Apenas meia dúzia de localidades possuem ambos em Portugal, e julgo que todas cresceram e continuarão a crescer. Porquê? Espinho não cresceu porque perdeu atractividade, porque tem prosseguido políticas e práticas erradas há longos anos, que levaram a que tivesse preços de habitação absurdamente caros para a pequena cidade que é. José Serrano

As crónicas podem ser lidas na íntegra no Jornal de Espinho. aa

2 comentários:

AM disse...

Relativamente aos pontos descritos pelo Sr. José Serrano, devo dizer que é um erro eterno dos espinhense, principalmente do executivo camarario, tentarem comparar-se com Gaia. Parem de uma vez por todas com isso. Gaia é o 3o maior Municipio do Pais. Joga noutro campeonato, que Espinho só pode sonhar. Por isso acho ironico falar de Miramar, quando os preços de habitação na zona, apesar de caros, conseguem ser inferiores aos de Espinho. Sim, porque ao contrario do que muitos pensam, existem muitos andares(e não apenas moradias), para venda entre o mar e a linha, em Gaia. De facto, de acordo com um estudo da feup realizado ano passado, na zona norte Espinho só é ultrapassado no preço medio/metro quadrado, pela Foz do Porto. Por isso parem por favor de compararem-se com Gaia, pelo menos nestes moldes.

Anónimo disse...

Visitei o "Museu" da Brandão Gomes, e achei uma mais valia para a cidade. Mt bonito a exposião mt ilucudativa.. Só se sabe dizer mal..