10.3.10

o sol brilhará para todos nós


Há tempos, não muito distantes, ouvi de um conhecido comerciante espinhense o seguinte desabafo: "a Solverde quer é o dinheirinho ao final do mês". Vinha o comentário a propósito da falta de condições de higiene, segurança, conforto (entre todos os itens que interessam a um lojista) nos centros comerciais da Solverde, que eu próprio tive oportunidade de confirmar. São deploráveis e a coisa está mesmo ao abandono.
Bem sei que aquilo não é o core business da Solverde, nem pouco mais ou menos, mas não seria interessante que uma empresa que vive do turismo, da capacidade de atrair pessoas a Espinho, se preocupasse um pouco mais em valorizar a sua cidade, em torná-la mais bonita, em abrir-se a mais oferta de diversão e de lazer (em vez de andar a fechar bares próximos ao Casino com medo do barulho e da confusão), em potenciar novos investimentos.

Essa seria, não só a atitude mais positiva para Espinho, como a mais vantajosa para a empresa. Porque a cidade deve imenso à Solverde, mas a Solverde também deve imenso à cidade. E isto não tem nada a ver com comboios enterrados. Ou, se calhar, até tem!

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