21.5.09

educação... parental? III

Muitos do que assistiram com satisfação à denúncia talvez não achassem tanta graça se fossem apanhados - gravados - a gabar-se do que fariam à mulher do chefe ou à filha da colega. A liberdade tem muitos preços. Teria sido mais difícil incomodar a professora recorrendo a meios legais e honrados? Talvez, mas será certamente isso que desejamos para nós, não é?

no Mar Salgado,
ainda a propósito do "caso da professora de Espinho". aa

3 comentários:

Nuno Nasoni disse...

Pela minha parte também dou aulas - é verdade que de pós-graduação, perante outra audiência - e sempre encarei as sessões como sendo intervenções públicas.
Acresce que estou convicto de que a gravação foi, de facto, necessária para se pôr cobro aquele regabofe - se a prof. não tinha sido suspensa antes, não foi por falta de denúncias.

cidade aos quadradinhos disse...

Desconheço o caso em concreto, nomeadamente a existência de anteriores denúncias. Mas seja como for, a meu ver nada justifica esta exposição e este julgamento público. Independentemente da gravidade e da continuidade do comportamento da Professora, tudo isto me parece deplorável. Sobretudo quando são os próprios pais a patrocinar este espectáculo. Se queriam suspender a Professora podiam ter utilizado as vias judiciais ou administrativas adequadas, onde podiam expor o flamigerado video.
Assim... não.
Especialmente quando (alguma) comunicação social "faz questão" de nomear e - vi eu... - plantar-se à porta da Senhora.
Foi só isso que quis dizer: que há formas mais sensatas de actuar. Quando os pais subscrevem este tipo de coisas... algo vai mal no reino de Portugal.
:)aa

Anónimo disse...

Olá Aninha!

Também vejo esse blog diariamente :P
R.