23.12.08

Em (não) defesa das urgências

O triste episódio com o INEM, fez com que se levantassem vozes de apelo à reabertura do serviço de urgências em Espinho. Pode ser uma posição controversa mas eu sou favorável à suspensão definitiva das Urgências, por diversas razões:

1- Espinho não tem população residente que justifique a manutenção de um serviço 24 horas por dia.

2- Os custos de um serviço de urgências permanente, são incomportáveis para um hospital com a dimensão do de Espinho.

3- A curta distância para o hospital de Gaia - ainda menor no período das 24 às 8h - minimiza os efeitos negativos que a ausência do serviço pode provocar.

Estas, no entanto, não implicam que se actue de forma laxista no atendimento urgente e implicam, num outro prisma, que sejam asseguradas contrapartidas reais para os utentes espinhenses, que não uma solitária viatura de emergência.

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