15.12.08

Inacreditável - onde estava o ti-nó-ni?

Estou absolutamente chocado com a morte do professor da ESMGA, na passada sexta-feira. Houve uma negligência grosseira da parte do INEM, que atendendo à gravidade da situação a geriu com indiferença; houve um evidente laxismo do CODU na comunicação que prestou aos Bombeiros Voluntários de Espinho e pior de tudo, o Hospital de Espinho (que dista uns enormes 50 metros da escola) alegadamente, não tinha um fármaco que se deve ministrar a pessoas que entram em paragem cardio-respiratória. Perante semelhante irresponsabilidade que custou uma vida, só se pode reagir com a mais profunda indignação e revolta.
Intrigou-me ainda um aspecto mencionado nos media, que tem a ver com o facto de não ter havido uma viatura do INEM disponível...em Gaia e na Feira! Mas afinal não existe uma viatura de emergência (VMER) em Espinho? Ela foi, de resto, uma das contrapartidas do Governo pelo encerramento das urgências e, já agora (digo isto com conhecimento de causa, uma vez que acompanhei, na altura, a celebração do protocolo entre a Câmara de Espinho e o Governo, para o jornal Maré Viva), foi uma das medidas que mais convenceram o executivo autárquico a ceder nessa questão. Recordo-me, a propósito, do membro da Assembleia Municipal, Jorge Carvalho, se ter referido de forma cáustica a esta bendita troca, dizendo que o presidente da Câmara estava muito satisfeito porque lhe tinham dado "um ti-nó-ni"!!!! É caso para perguntar...onde raio estava o ti-nó-ni?

2 comentários:

Anónimo disse...

De facto, não existe desculpa para a falha do fármaco. Mas não sabes se a VMER estava ocupada. Só uma é pouco para toda a população espinhense...

C.O.

Anónimo disse...

Revoltante.
Temos que deitar abaixo este executivo.