16.3.09

a verdade da crise V [jotex]

A 27 de Fevereiro, a administração informou os trabalhadores que a produção iria ser suspensa até 16 de Março. Mas nada faria supôr, que no sábado seguinte, a administração fizesse deslocar ao local um conjunto de camiões para remover a maquinaria. Isto apesar da empresa estar em plena produção e possuir uma carteira de encomendas preenchida. Os trabalhadores rapidamente se mobilizaram e dirigiram ao local da empresa com o fim de impedir, onde vieram a encontrar um destacamento policial para garantir o carcomer da empresa, para os empresários poderem vender o capital fixo da maquinaria e re-investirem noutro sector, noutro pais, ou simplesmente saldarem dívidas por si acumuladas noutras actividades. Os 60 postos de trabalho e o contributo para a produção têxtil nacional que se dane. Passados mais de quinze dias, os trabalhadores da Jotex, na sua maioria mulheres, continuam firmes na intenção de não abandonarem as portas da empresa. Os trabalhadores querem garantir que as máquinas não serão vendidas antes de serem assegurados e pagos os seus direitos e realizada a assembleia de credores. Contrariamente ao que antes afirmara aos trabalhadores (que se tratava apenas de uma suspensão de produção), a administração apresentou um pedido de insolvência.



no 5 Dias

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