30.1.09

obras na esmga

A Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida está em obras. Obras de grande envergadura, por sinal. Miúdos e graúdos não têm hoje qualquer recinto, aberto ou fechado, destinado às aulas de Educação Física.

A solução tem passado por dividir as turmas dos diversos anos por infraestruturas que garantam as condições básicas à prática do exercício físico. Conclusão: os alunos têm sido encaminhados para a Piscina Municipal, a Nave Desportiva e o pavilhão do Sporting Clube de Espinho. Até aqui tudo bem. O problema é que a Escola garante o transporte à ida, mas já não no regresso.

Não me parece de todo sensato, sobretudo para quem tem aula de Educação Física nos últimos tempos da manhã ou da tarde. Reporto aqui esta situação, porque me parece inadmissível. E porque em casa tenho dois alunos que se vêm obrigados a percorrer uma distância considerável a pé, ao frio e de noite até casa. Sei, no entanto, que o Conselho Executivo já foi alertado, pelo que se espera que nos próximos dias a questão fique resolvida.
aa

28.1.09

tiques de grande cidade III

Estacionar no centro da cidade de Espinho vai passar a ser pago e não sairá nada barato a moradores, trabalhadores e visitantes. É que os automobilistas irão ter de pagar 80 cêntimos por hora, um valor superior ao cobrado no Porto ou em Lisboa.

Jornal de Notícias

27.1.09

Estes putos de vinte e tal anos...

Confirma-se estimado leitor: não mentimos!!! Não menti, não emprenhei nada pelos ouvidos que não os seus insultos gratuitos, insolentes e despropositados, procurei a verdade e - surpreenda-se - encontrei-a, tal e qual me tinha sido contada há uma semana atrás. Pelos vistos quem falou MENTIRA foi o senhor João Simões (ou será António Gonçalves, ou será Bobo da Corte?) como o documento acima publicado o demonstra:

1 - Logo na primeira frase o formulário refere-se “à construção do novo estádio”, pelo que o senhor mentiu ao dizer que, aquele documento, “em nenhum momento fala de contribuição para o estádio”.

2 - O documento fala de um “novo cartão”, mas não fala de qualquer tipo de actualização como o senhor refere. Ele fala de uma "renumeração" dos sócios, que como se sabe é uma condição burocrática sine qua non para que avance a construção de uma infra-estrutura desportiva, como um estádio de futebol. Seguramente, no caderno de encargos da empresa responsável pela construção, estaria expressamente indicada a “renumeração” dos associados do clube.

3 - Afinal o que eu disse nas entrelinhas - “Os sócios do S.C. Espinho foram convidados a contribuir com 5 euros - incluídos numa taxa de actualização do seu cartão - para o arranque da construção do Estádio” - parece acertado e não está ali qualquer mentira.

4- A chamada "renumeração" não chega nesta altura por acaso, e o senhor sabe-o tão bem, ou melhor, do que eu. Além disso, o valor exigido aos associados é ridiculamente exagerado e todos sabemos a que fins ele se destina.

5 - A pessoa que me contou esta alarvidade, teve a gentileza de me fornecer o cartão que comprova tudo aquilo que eu disse. Não tinha qualquer obrigatoriedade em confirmar a informação, mas fi-lo para desmentir categoricamente as suas afirmações. Terei, neste caso, prestado um bom serviço à cidade?

6 - A sua conversa paternalista e pateta ofendeu-nos, evidentemente. Não há idades para se ser responsável nas opiniões, nos valores e nas acções e pelos vistos, os jovens de vinte e tal anos, descobriram-no mais cedo que o senhor.

7 - Vamos continuar a publicar aquilo que consideramos pertinente, sem nos deixarmos afectar por charadas gratuitas e ameaças bacocas, como as suas.

Gostamos de Espinho, tanto ou mais do que o senhor, e é por isso que nos revoltam certas atitudes de muitos dirigentes de associações, organismos públicos e outras instituições, que a destroem, desacreditam e desvalorizam. E como remamos contra a maré, nas opiniões, também não vamos ceder nas acções, e “envolver-nos”, como sugere, em ambientes que estão profundamente inquinados, cheios de gente oportunista, bajulenta e ambiciosa.

23.1.09

em grande velocidade para o abismo II

Estou muito mais descansada. Em época de crise, medidas anti-crise, pois claro.

Afinal vivo num país onde o Primeiro Ministro não quer ser mais um a contribuir para o atraso português e para que Portugal fique mais periférico. Diz também José Sócrates, aos opositores ao TGV, que as ligações a estabelecer são absolutamente essenciais para que Portugal fique na Europa da alta velocidade.

Aposto que era uma indirecta para os suecos, os finlandeses ou os noruegueses, esses europeus subdesenvolvidos, incapazes de perceber a urgência de tão sumptuosa obra.
aa

19.1.09

uma imagem...

... vale mais do que mil palavras.



Espinho
O Mar. O imenso e impagável Mar. Apesar de tudo, vale a pena viver nesta cidade.
aa

18.1.09

tiques de grande cidade II

Há muito que oiço um amigo dizer, em tom de piada, que quando acorda de manhã sente logo a mão do Estado – a expressão fiel é “a mão do Sócrates” – a entrar-lhe no bolso das calças para lhe sacar dinheiro. Esta imagem explica mais que uma grande dissertação sobre os tentáculos do Estado (leia-se as formas que o Governo inventa para extrair dinheiro aos contribuintes).
Com as devidas proporções, a nível local, as coisas passam-se sensivelmente da mesma maneira. Hoje vão ser os parquímetros, amanhã será outra coisa qualquer. O Executivo (Camarário) não resiste à tentação das receitas extraordinárias.

Mais que desnecessária, a ideia dos parquímetros em Espinho é descabida. É, desde logo, inoportuna. A nossa cidade está notoriamente sem vida a diversos níveis, e as pessoas são permeáveis a isso e não vêm. Espinho é hoje incapaz de envolver os seus habitantes e ainda menos capaz de chamar pessoas de fora. O que é premente é adoptar medidas que aproximem as pessoas da cidade e não que as afaste. Ter que pagar 0,80€/hora para ir tomar um café à beira-mar ou para fazer compras no centro da cidade está longe de ser chamativo. Se a ideia é que Espinho continue a ser uma cidade-fantasma, então estamos no bom caminho.
Para além disso, não é prioritária. Dir-me-ão que as prioridades são relativas. E que quando se trata de onerar a população com mais uma taxa, a relatividade passa a urgência num abrir e fechar de olhos: é ver os parquímetros medrar nos passeios como flores na Primavera. Mas não há obras para concluir, que afectam – e de que maneira! – o trânsito em Espinho? Sim, a rotunda. Sim, a conclusão do enterramento da linha.
Mais: que alternativas vão ser colocadas à disposição dos cidadãos? Zero. Não faz sentido que colocar parquímetros nas ruas da cidade seja a solução primeira para, supostamente, “regulamentar o trânsito na cidade”. Parece-me evidente que fazer recair sobre a população este encargo devia ser a ultima ratio, sobretudo quando a opção é colocar a moeda no parquímetro ou... colocar a moeda no parquímetro.
Quanto à manifesta falta de critério na determinação da taxa a cobrar por uma hora de estacionamento nem vale a pena falar. Ao menos sejam sérios e façam o favor de explicar aos espinhenses que do que se trata é de taxar o estacionamento como forma de obter determinados ganhos.

Não há nada mais triste para uma pequena cidade como a nossa do que esta constatação: estamos destinados a decisores cheios de iniciativas, prontinhos a ditar sentenças que ninguém pediu, baseadas em necessidades que ninguém sente, sempre com o lucro como pano de fundo.
aa

15.1.09

Peditório


Os sócios do S.C. Espinho foram convidados a contribuir com 5 euros - incluídos numa taxa de actualização do seu cartão - para o arranque da construção do Estádio, que recordamos estava prevista para Novembro. Nós aqui no blogue, como gostamos de acções de caridade, também apelamos à generosidade dos associados, esperando que contribuam com celeridade para o peditório, visto as autárquicas estarem aí à porta.

um belíssimo cartão de visita VII

Uma vez que a rotunda do nosso contentamento continua na mesma, temo que as nossas previsões - sobre o Congrsso do PS - falharam. O "quadradinhos" vai insistir na matéria até que o primeiro caterpillar pise o terreno.

13.1.09

A minha agenda

Ontem tive oportunidade de fazer algo que não fazia há bastante tempo: ler a agenda cultural de Espinho (do mês de Janeiro). Pude verificar, porém, que, neste interregno, pouco ou nada evoluiu. A agenda continua a ser uma mão cheia de nada, com critérios de programação verdadeiramente insólitos - como o de colocar, no mesmo chapéu, cinema e...hóquei em patins!!! - com eventos cuja classificação "cultural" será mais ou menos arbitrária e, pior de tudo, com ZERO motivos para eu sair de casa, ainda para mais com o frio que se faz sentir. Por falar nisso, sábado vou ver o concerto dos Deolinda, em Santa Maria da Feira...

5.1.09

um belíssimo cartão de visitas VI

05.01.2009
Façam as vossas apostas. Estou tentada a acreditar que em finais do próximo mês temos as obras concluidas. Claro que a minha previsão não tem nada a ver com a realização do Congresso Nacional do PS entre 27 de Fevereiro a 1 de Março na Nave Polivalente de Espinho. Nada mesmo.
aa

4.1.09

a cidade maravilhosa

Portanto, bem pode José Mota mandar pagar as revistas que quiser para vender a sua «obra» e a «sua cidade maravilha».
Mas, nós que cá vivemos, não a conseguimos vislumbrar.
Infelizmente... Espinho continua a ser uma cidade adiada. E não conseguimos ver a luz ao fundo do túnel.

No Postal Ilustrado

2.1.09

2008: Avaliação

Não será uma avaliação com o grau de complexidade da dos professores, no entanto, proponho um pequeno balanço do que foi 2008 para Espinho, distinguindo os factos e acontecimentos que marcaram, positiva e negativamente, a agenda do concelho:

Positivo:

- Rebaixamento da via-férrea: demorou mais do que o prazo inicialmente previsto, no entanto, aplaudo a sua conclusão pelo simples facto de ter significado o término de um calvário que já demorava há três anos, para cidadãos, comerciantes e turistas.

- Encerramento das urgências: Um medida inevitável, atendendo à má qualidade do serviço até aqui prestado na urgência de Espinho e que trouxe como contrapartida a melhoria de outras unidades dentro do Hospital.

- Reorganização do mapa escolar: a nova carta escolar do concelho que entrou em vigor no último ano lectivo, creio ter sido uma medida de agilização e de desburocratização do ensino.

Negativo:

- O rebaixamento da via-férrea: representou uma das maiores atrocidades urbanas jamais consumadas em Espinho, a guetização dos extremos Norte (Rio Largo) e Sul (Bairro Piscatório) da cidade. Aconselho, quem discorda desta ideia, a dar uma espreitadela à zona frontal da antiga Fábrica Brandão Gomes e verificar o espaço existente entre o muro de protecção à via-férrea e a entrada do edifício. Aconselho ainda a avaliarem esteticamente os referidos muros e o enquadramento que estes dão às habitações mais próximas. Aconselho, por fim, a ouvirem a opinião dos moradores do Bairro Piscatório, como a dona da casa “O Peixeiro”, cuja voz crítica foi notavelmente calada por Sónia Araújo nesse inolvidável programa da Praça da Alegria, junto à Piscina Solário Atlântico.

- Impasse no Estádio: a novela do Estádio parecia ter o seu episódio final com o anúncio do arranque da construção, em Novembro último. Qual enredo da Globo, a coisa vai-se estender até 2009.

- Turismo: uma cidade com uma suposta vocação turística, oferece como único evento de Verão a festa da cervejola, com a sua leve e fresca “brisa do mar”. Já para não falar da constrangedora falta de movida nocturna na época alta e na precária oferta hoteleira. Até a restauração já viveu melhores dias.

- Oposição adormecida: onde andam as vozes críticas em Espinho? Onde andam os políticos da oposição a manifestarem-se contra o estado de letargia a que chegou a nossa cidade?

Deixo aos nossos estimados leitores, estas notas para reflexão e proponho que acrescentem os factos que, na sua perspectiva, marcaram o ano espinhense.
N.S.